quinta-feira, 14 de abril de 2011

ARBITRAGEM E OS AVANÇOS TECNOLOGICOS


Não é novidade prá ninguém que o personagem mais odiado do futebol é o árbitro. Xingar o homem de preto (que agora não usa só a cor preta), é um esporte tão natural para o torcedor quanto chutar uma bola o é para o jogador.
É bem verdade que o torcedor não precisa de muitos motivos para gritar todo tipo de impropério ao árbitro. Qualquer coisa serve. E A PRIMEIRA A SER ATINGIDA (INJUSTAMENTE) É A SUA SANTA MÃEZINHA, como fazia referencia a minha mãe.
Independentemente do acerto, o torcedor brada contra as marcações do arbitro desde que seja contra o time dele. Isso é histórico e como estamos em tempos do bacalhau, citaria que é mais fácil encontrar uma cabeça do mesmo do que um torcedor que defenda uma arbitragem, ou um arbitro, concordando com a marcação de uma falta dentro da área contra seu time...
Mas a maioria dos árbitros se dotam de capacidade, de comando de um jogo e também de preparo psicológico para compreender e argumentar as queixas e até provocações também dos atletas em campo. Também tem aqueles que gostam de ser mais realistas do que um rei, mais bruto do que Lampião que também foi considerado um rei só que do cangaço.
Antigamente se dizia que futebol era pra homem numa ligeira demonstração de que mulheres não poderiam jogar porque tinha muita porrada etc. e tal. Mas hoje não se pode mais usar este argumento nem mesmo na arbitragem, pois nos dias atuais pode ter árbitros de todos os sexos. Recordo-me de um dos melhores árbitros que atuaram no país que dava show com apito rosa, numa confirmação que era GAY (a hilariante Margarida) numa prova que também poderia comandar um jogo de futebol com 22 guerreiros em campo disputando a posse de uma bola a todo custo, e até mesmo a duros golpes.
Não é só assoprar um apito, o árbitro que outrora era chamado de Juiz, pois é considerado um juiz dentro das 4 linhas, deve ter autoridade e conhecer as regras que se estabelece para um jogo. Há muitos árbitros de futebol que gostam de ostentar o poder. O deslumbramento de aplicar a lei e expulsar um jogador de campo é uma espécie de endorfina para certos árbitros. É como aquele segurança de festa ou porteiro que tem prazer em barrar uma pessoa de entrar num baile ou mesmo num campo de jogo.
O árbitro Antonio Ramon tem merecido destaque neste coiteense 2011, é um arbitro competente, acompanha o jogo numa distancia que lhe dá segurança, dando a convicta interpretação.
E se já citei que um de seus defeitos era o da duvida na hora de decidir o que fazer, o que aplicar, o que viu no lance, a sua interpretação... Agora ELE pode consultar seus assistentes em curto espaço de tempo e até mesmo o reserva nas ondas do ponto eletrônico. Parabenizo o Ramon por ter adotado o ponto eletrônico que tem sido de uma importância inenarrável para a sua segurança e de seus assistentes numa partida.
Não se pode fazer comparativo desse ponto ao ponto G, cantado e decantado por quase todos os cantores do nordeste, desta belíssima musica composta pelos repentistas OS NONATOS.
Os pontos citados tem suas diferenças e suas importâncias e em se falando do ponto eletrônico a ousadia de Ramon em poder custea-lo e adaptando a sua mochila como sendo o seu material de trabalho, tem que ser louvável e copiada pelos excelentes árbitros que temos aqui em nossa cidade e em nossa região.

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