quarta-feira, 14 de julho de 2010

DESSA ÁGUA NÃO BEBEREI


DESSA ÁGUA NÃO BEBEREI
Muitas vezes na vida somos obrigados a engolir em seco algumas promessas que chegamos a fazer, muitas delas para nos mesmos.
Se para as pessoas sensatas PROMESSA É DIVIDA, quando vai para o rumo da política isso não se tem o mesmo significado. O lema é sempre o de prometer mesmo e quanto mais promessa, melhor (para eles).

Ah se arrependimento matasse eu já teria morrido a muito tempo, não é assim que dizemos?
Mas é esta a realidade NUA E CRUA que costumamos chamar, porque quando chega ao final da batalha (no juntar dos cacos, no contar os prejuízos), percebemos que seriamos mais sensatos se tivéssemos evitado o confronto, uma vez que estávamos desguarnecidos, ou tínhamos conhecimento de que os nossos adversários estavam munidos dos armamentos mais atuais e potentes. (seria como caminhar para o matadouro, ir ao encontro da desgraça, ou simplesmente dizer que morreu lutando...) não seria melhor ficar vivo? É como se diz muito por ai, é preferível “escapar fedendo do quê morrer cheirando” é o que vai acontecer neste ano com as prefeituras que custo de muito suor e sangue inscreveram sua seleção para o intermunicipal. Digo isto porque uma boa parte dos prefeitos são novatos e ainda não adquiriram experiência própria em certos setores da administração inclusive no esporte quando podemos dizer que o FURO É MAIS EMBAIXO, uma vez que o amador já não existe mais...

Nos caminhos do esporte muitas das vezes encontramos gente que com a arrogância de Dunga e o exibicionismo de Maradona, e vemos que gente assim sempre se dá mal, porque se sentem tão poderosos a ponto de querer criar uma nova formula de fazer futebol, com arrogância e poder que nunca, nunca mesmo vai dar certo. Ignoraram ou esqueceram de que tanto vale para os campos; da vida e dos esportes, ter a HUMILDADE como palavra de ordem, e quando chega ao ponto de desprezar essa palavra não se podem esperar boas coisas não. Quem não cultiva a humildade mesmo que se chegue ao mais alto dos degraus, a possibilidade de queda é constante, e é como se diz quanto mais alto estiver, maior será o tombo...

Se nessa vida não podemos nunca dizer que dessa água não beberei e no futebol nunca garantir de que para aquele time eu não perderei.

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Genivaldodasisal.blogspot.com

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quem se humilha será exaltado, quem se exalta será humilhado


Genivaldo de volta:
Meus caros amigos desportistas que acompanham as minhas crônicas a respeito de futebol em nossa vida, peço-vos desculpas pela parada durante a copa e estarei de volta na próxima quinta feira abordando assuntos do nosso dia-a-dia. Hoje escolhi uma analise de um terapeuta e consultor Marcos Adriano Infantozzi que relatou em sua visão uma linda mensagem denominada de:
A grande lição da nossa seleção
Acompanhando a evolução da seleção brasileira nessa Copa, podemos observar um grande crescimento que a equipe demonstrou em seu último jogo. Uma equipe mais coesa, jogadas ensaiadas e mais elaboradas e o domínio do jogo, foi o que marcou o primeiro tempo da partida contra a Holanda.
Com o primeiro gol do adversário, foi notório o descontrole emocional em toda a equipe, que acabou dando todo poder ao adversário. O time se desestruturou em campo e naturalmente acabou perdendo seu propósito: passar para próxima fase da Copa.
Refletindo sobre a atuação de nossa seleção podemos perceber que agimos da mesma forma em nossas vidas.
Quantas situações experimentamos em nossas vidas nas quais saímos derrotados por perdermos o controle emocional? Quantas situações nós perdemos o poder ao entregá-lo ao adversário?
Assim como a nossa seleção que atuou no primeiro tempo com todo seu poder, no segundo tempo nos mostrou como podemos perder todo esse poder.
Essa foi a grande lição que a nossa seleção deixou nesta Copa. Uma lição não apenas para nós brasileiros, mas para todo o mundo.
A lição de que o verdadeiro poder reside dentro de cada um de nós. Mas qual é esse verdadeiro poder, seja de uma equipe, seja de cada um de nós? A nossa paz interior.
De nada vale tanto esforço em estudar, treinar, se perdermos nosso controle emocional, nossa paz interior diante de qualquer desafio em nossa vida. Seja numa reunião, num teste, numa entrevista, num jogo, enfim, em qualquer situação. Colocamos tudo a perder quando damos poder para as situações.
Não existem culpados nem perdedores, mas existem lições e aprendizados.
Naturalmente somos especialistas em críticas e julgamentos e sempre procuramos culpar alguém por nossos insucessos. Nesse processo, frequentemente, deixamos de enxergar que temos perdido muitas oportunidades de nos tornarmos bons profissionais, bons cidadãos e naturalmente bons seres humanos, por tentar achar as justificativas fora de nós. Sendo que elas estão dentro de nós.
Deveríamos começar a entender que não existem fracassos em nossas vidas, mas "feedbacks" de que algo estamos fazendo errado. E a partir da percepção das derrotas ou dificuldades como "feedbacks" poderemos fazer novas escolhas amanhã.
= Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos.
Que todos nós, seres humanos, possamos aprender com nossos erros e possamos enxergar uma nova oportunidade de fazer melhor amanhã por nós mesmos, pelas pessoas e pelo nosso planeta.