quinta-feira, 7 de julho de 2011
O problema é excesso de Pelés e ausência de Manés.
Já se falou quase tudo a respeito da estréia da seleção Brasileira de Mano na copa America. Todo mundo já escreveu que a seleção decepcionou - o que é uma obviedade de dimensões astronômicas. Pode-se falar de qualquer coisa, falta de entrosamento, fim de temporada para os "europeus", noviciado de vários jogadores, etc. Qualquer coisa mesmo. O que não se pode e não se admite é empatar com a Venezuela. Nem vale repetir o chavão IMBECIL de quem deseja encobrir a verdade "não tem mais bobo no futebol". Outra descoberta IMBECIL, porque no futebol não tem mais bobo, mas na política todos os eleitores são bobos, isso é que eu não entendo.
Em se falando de seleção o time esteve muito desconjuntado e não conseguiu rendimento coletivo de atletas individualmente muito bons. Alguns desses bons jogadores atuaram mal. Acontece. Mesmo gênios às vezes jogam mal. Os destaques do time, Ganso e Neymar, estiveram abaixo do nível que apresentam no Santos. Alguém disse que Ganso estava voltando de contusão e portanto sem forma física ideal. Certo, mas quem argumenta assim assistiu à final da Libertadores da América, quando o meia arrebentou?
De acordo com opiniões hoje em dia os jogadores mostram mais futebol em seus clubes que nas seleções. Não sei se isso é verdade, ou por que isso acontece, mas, em todo caso, convém refletir sobre o assunto. O exemplo de Messi é intrigante. Pode até ser que jogue um futebol de sonho a partir de agora na Copa América. Mas, nestas duas da Argentina, decepcionou. Tanto como alguns brasileiros contra a Venezuela. Onde vai parar o futebol desses craques quando envergam a camisa das suas seleções?
Se repetirem as más atuações de Neymar e, sobretudo, Ganso, a tranquilidade do sono de Mano Menezes deverá ser perturbada pela dúvida. Em especial quanto ao camisa 10, o armador, o maestro, a alma do time que ele contava seria encarnada pelo jovem paraense do Santos Futebol Clube. O que acontece com ele? Não se sabe. Vamos esperar outros jogos. Paciência às vezes é prova de sabedoria.
Quando isso começa a acontecer só me lembro daquela velha Tonica que diz que em time que tem Pelés demais não se conquista bons resultados. Elenco não pode ter só Pelés, há necessidade também de Manés, isso é a maior das verdades futebolísticas, que serve para o profissional e o amador.
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