quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Comemorar o que?




Nem nos bons tempos do Rubinho Barrichello se viu nada igual: nunca antes na história deste País um terceiro lugar foi tão comemorado pelos brasileiros. Marina Silva conseguiu a proeza de sair vencedora de uma competição que vai ainda ser decidida pelos seus principais adversários. E pensar que, há menos de 1 mês, o nadador César Cielo chorou de vergonha ao receber uma medalha de bronze nos 100 m livre.
A ideia de “perder ganhando”, mote da candidata do PV, se consagra, assim, como a grande novidade da corrida presidencial até aqui. O “efeito Marina” é contagiante: José Serra comemorou o segundo lugar mais intensamente que Dilma Rousseff. A candidata do governo “ganhou perdendo” o primeiro turno. Terceirizaram a vitória! Antigamente era inadmissível ser vice, ou segundo colocado, agora não, daqui a pouco vai ter exemplos no futebol – seleções do intermunicipal que ficarão do 10° lugar para trás e ainda vão sentir-se orgulhosos. É os tempos estão mudando mesmo. Hoje em dia se ver pessoas sem muita expressão ou quase ofusco nos meios de comunicação que estão por cima da carne seca. E outros que mereceriam uma chance de segurar a alça do andor o que mais pode conseguir é segurar o caixão. Vixe agora fui longe, até entrar no cemitério muitas coisas irei detectar nessa vida. Se ainda não vimos cabeça de bacalhau pode se preparar que agora nada mais é impossível. Depois do que estamos vendo por aí, não muito longe ou as vezes até do nosso lado discordamos de ações que nos deixam horrorizados no nosso cotidiano. É claro que a intenção desta é mesmo a de deixar o leitor confuso, se perguntando do que ele está falando? Na terra onde taxista entende de quase tudo, onde de medico e de louco todos nós temos um pouco- e – onde mêias palavras bastam para se entender algo confuso- deixo esta para a sua elucidação. “Quem tiver inteligência para decifrar que decifre”. Enquanto isso eu fico aqui ouvindo o vei do forrobodó que anima e não faz mal de ninguém.

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